Desidratação no idoso
Ao longo da vida, passamos por vários ciclos em que mudanças fisiológicas específicas caracterizam cada fase. No envelhecimento não é diferente. Um dos cuidados nutricionais mais importantes com a pessoa idosa é a sua manutenção hídrica. Dentre as alterações sensoriais no envelhecimento está a hipodipsia, que é a diminuição do número e da sensibilidade de receptores corporais responsáveis pelo controle da sede. Em poucas palavras, o idoso sente menos sede mesmo que seu corpo esteja necessitando de água. Por isso, essa faixa etária é mais propensa a desidratações.
Ao longo da vida, passamos por vários ciclos em que mudanças fisiológicas específicas caracterizam cada fase. No envelhecimento não é diferente.
Um dos cuidados nutricionais mais importantes com a pessoa idosa é a sua manutenção hídrica. Dentre as alterações sensoriais no envelhecimento está a hipodipsia, que é a diminuição do número e da sensibilidade de receptores corporais responsáveis pelo controle da sede. Em poucas palavras, o idoso sente menos sede mesmo que seu corpo esteja necessitando de água. Por isso, essa faixa etária é mais propensa a desidratações.
Somente o oxigênio é mais essencial que a água na manutenção da vida do ser humano. O homem pode viver 5 semanas sem alimentação, mas somente 5 dias sem água em um clima moderado.
No Brasil, a desidratação é um dos dez diagnósticos mais frequentes na hospitalização de idosos. Os sintomas da falta de água no organismo são: boca seca, pele seca e murcha, pés e mãos inchadas e cabelo ressecado.
O guia alimentar para a população Brasileira recomenda ingestão de 6 a 8 copos de água por dia, e esta deve ser feita no período entre as refeições, várias vezes ao dia. No caso de idoso praticante de atividade física ou em dias mais quentes, o consumo deverá ser intensificado. Além da água, sucos, chás, água de coco, vitaminas, sopas e frutas ricas em água como melão, melancia, abacaxi e laranja ajudam a manter o corpo hidratado.
Patrícia Zamboni
Nutricionista da Vitalis Morada Sênior